segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Sobre um dia bom de trabalho e poesia


 Eu subo na árvore para ver o mundo.

É preciso tempo para amar, para viver, para reparar na poesia da vida.

Flor, amor e tempo.


As cores do vento.


Ah, o céu, sempre o céu.






segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Carminha

A gente já sabia, a gente quase sempre sabe, mas ainda assim dói, não porque não tenhamos fé, não porque não saibamos que Deus é amor e sabedoria maior e que está tudo certo.

Dói porque amamos demais e somos pequenos para tanto amor, mas um dia seremos quase tão grandes quanto Ele, um dia seremos só amor e nesse dia não haverá de doer mais.

Mas hoje dói, hoje nosso coração cheio de amor chora, sente falta, sente saudade, como será o mundo daqui para frente sem sua voz bondosa, seu sorriso acolhedor, sua palavra doce que sempre agradecia pelo amor, que me disse ao pé do ouvido com tanto carinho - eu te amo tanto minha amiga.

Como será não te ver mais em nossos sábados azuis?  Mas você está aqui, digo de mim para mim, você estará sempre aqui em nossos corações, em nosso grande coração azul, trabalhando, sorrindo, amando, agradecendo, aprendendo e ensinando como fez entre nós. Temos certeza disso, você continuará. 

Continuará no amor de seus filhos, de sua irmã guerreira querida, continuará em seus netos, em suas sobrinhas, em seu irmãos do grupo azul, em seus alunos e amigos e em tantos, tantos que você se fez morada, que você tocou com carinho, gentileza, teimosia, amor e paciência.

Você continuará querida amiga aqui e do lado de lá, continuará com nosso amor hoje, amanhã e sempre.

22.11.2021

Para Carminha.

"Eu vou sentir saudades de rezar por você"

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

A última dos meus 29


E o que faço eu numa sexta-feira à 
noite, uma comum e extraordinária sexta-feira à noite, a última dos meus 29 anos. Depois de um filme italiano com meus pais, vejo uma mensagem-querida convite para ouvir um podcast de Bethânia lendo Clarice e intercalando com blues, a música negra norte-amaricana, que tanto amo, que tudo amo - junto.

Aceito o convite de minha alma e deito em meu quarto com a luz apagada, janela aberta, o negro azul do céu sobre minha cabeça, Clarice em meu coração, Bethânia, abelha rainha, e a música, ah essas músicas, essas mulheres... só amor e uma alegria inexplicável em ser quem sou, em ser mulher, em compartilhar das existências dessas divas que pisaram nesta terra e abrilhantaram o mundo com sua força-poesia, força-voz, força-amor.
De que mais preciso eu, em minha última sexta-feira dos 29 anos?! 
BCC
05.11.2021

A realidade extrapola a imaginação

Foi me dito que a realidade extrapola a imaginação, e, confesso que isso me tocou de alguma sorte, logo eu, que sou toda imaginação, que ado...