domingo, 12 de dezembro de 2021

Ismália

Teve uma vez na seara há mil anos

Foi a primeira em verdade que Ismália me apareceu e eu nem sabia que os versos mais lindos eram os seus

Soube de primeira que aquele desejo era também meu, mas não sabia seu nome de poesia.

Depois, muitos anos, Ismália me apareceu de novo, dessa vez com voz poderosa e música forte junto.

Dessa vez, soube seu nome e me encantei de tal modo que a guardei em meu coração -  a experiência arrebatadora dormiu em mim como pedra preciosa guardada nas entranhas da alma, esperando o momento certo de despertar novamente.

E hoje, qual não foi minha surpresa quando no paraíso me deparo com Ismália abaixo não sei quantos metros da terra, Ismália escrita em azul em cima da escada e dentro de meu coração.

Subindo a escada a vi, desci e a li. 
E na tentativa de guardá-la de novo em mim, como se já não estivesse aqui, para sempre,
tirei uma foto, a luz do teto do subsolo do metrô caiu como um raio divino sobre Ismália e meu coração se rejubilou de novo e mais uma vez.
Descobri também seu autor - poeta brasileiro, que orgulho dessa nossa gente, da nossa poesia, desse amor louco e dessa lua que brilha no céu e no mar.
Ah, o céu e o mar.
Precisava escrever.
BCC
12.12.2021

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