Elas
estavam deslumbrantes. Era a primeira vez que saiam juntas para ir a uma festa
da empresa, na verdade, já tinham ido a um happy
hour há um mês mais ou menos, mas “oficialmente”, em um evento envolvendo
toda a editora, seria a primeira vez. Estavam um pouco nervosas, não esconderam
o romance, mas tampouco saíram espalhando por aí que estavam juntas. Conheciam
bem o mundo corporativo e seus dilemas nada éticos.
Pelo
menos, um dos big boss já sabia,
custou a acreditar, mas não interferiu nem deveria. Ficou sabendo durante uma brincadeira no happy hour, sua reação foi surreal, ele
não conseguia acreditar, foi como se todas suas certezas tivessem ido por água
a baixo, não conseguiu falar com elas no dia. Achou que era brincadeira, sabe
quando a criança descobre que nada daquilo é real – papai noel, coelho da
páscoa, fada do dente...
Continua...
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