Ele
precisou almoçar com ela no dia seguinte. Não conseguia entender. “Mas você
gosta de homem, Carol. Eu sei que você gosta de homem, porra a gente já transou!
”. Ela explicou paciente e didaticamente que gostava de homens e de mulheres, e
que, agora amava Bia mais do que tudo. “Mas vocês, tipo, são duas mulheres
gostosas, eu pensava que uma sempre era mais macho, sei lá... entende? ”. Carol
respirou fundo. “Não, uma não precisa ser mais macho. A gente se ama, eu sinto muita atração por
ela e ela é puta gostosa, não tem nada de errado nisso, pelo contrário, é
ótimo! ”.
“Mas
vocês já estavam juntas quando estavam na revista? ”. “Não”, ela respondeu. Mentiu,
já tinham transado umas vezes antes de Bia se tornar editora chefe da outra
revista, mas o percurso até ficarem juntas de fato foi meio tortuoso. Carol amou
Bia todos aqueles anos em que ela era seu braço direito, esquerdo, suas mãos,
suas palavras, mas não era um amor de mulher, de alma. Sentia atração por sua
subordinada, mas nada muito intenso, até um dia...
Continua...
Continua...
Estou retornando às leituras... Meio perdida. Esperando ansiosamente pelos próximos capítulos.
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