domingo, 6 de maio de 2018

Preciso do sangue tanto quanto preciso do ar



Enquanto escrevo sinto cheiro de sangue, mas não posso parar, preciso escrever

Tão logo termino olho para minhas pernas e vejo o sangue escorrendo por entre elas

É o feminino que sou

Se expandindo para fora de meu corpo

É minha força sagrada pulsando e me lembrando de minha força feminina

Me lembrando que sou mulher

Que estou viva

Que a vida corre em mim feito o mais cheiroso e vermelho dos sangues


BCC

05.05.2018

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