segunda-feira, 23 de abril de 2018

Sê como as árvores


Sê como as árvores, finque suas raízes no chão, segure bem forte a terra em baixo de seus pés, se mantenha firme onde ninguém pode ver, onde só você pode sentir e sinta, sinta a terra te sustentando, sinta a força vital, a energia materna do solo fértil e se fortaleça, sempre.

Erga, ao mesmo tempo, seus braços e seu espírito ao céus. Como as árvores, projete seus galhos o mais alto que puder, sinta o calor do sol, o frescor da chuva, a brisa do vento. Deixe seus pensamentos voarem assim como as folhas das árvores, deixe voar...

E esteja pronto, pronto para estar e para ir, dê frutos, ajude ao mundo, mas,sobretudo, lembre-se de se ajudar que a terra e o céu também te ajudarão.
BCC
23.04.2018

sábado, 21 de abril de 2018

No fundo da mar






Eu não sabia o que fazer, então fiz o que mais sei – escrevi –
e isso me fez completamente bem.

Meu desejo era o de mergulhar o mais fundo que eu pudesse e nas profundezas de meu ser e, talvez, também do seu, encontrar algo que desconheço e que necessito. Algo que quero sem saber porquê, sem saber o quê.

Queria mergulhar tão intensa e profundamente e me sentir completa e rodeada do mar que as águas tomariam todo meu ser e que tudo seria eu e você.

Mas não posso, não agora, agora preciso de ar, preciso voltar a superfície para respirar. Preciso nadar para cima e ver o céu, ah! O céu, meu refúgio ao lado do mar. Preciso de ar, preciso que a luz do Sol me aqueça a alma, me abrace e diga que está tudo bem – eu sei que está – mas preciso da luz dourada a me reconfortar.

Sentir o ar entrando em meus pulmões, me dando fôlego para lutar, para viver, para encontrar o que tem para mim no fundo do mar.

BCC

21.04.2018

Eu não morri

  Eu não morri. Aquela que você achou que morreu ou que eu tinha matado, não morreu. Eu nunca morri. E, no entanto, morremos todos, todos...